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Coincidências que se repetem não são coincidências.

Por essa a CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, não esperava.

A cúpula da entidade, ainda que acostumada, terá que carregar o peso de premiar nas finais da Superliga os técnicos esquecidos e ignorados no que chamam de 'planejamento para desenvolvimento de talentos'.

Filipe Ferraz, Henrique Modenesi e Luizomar de Moura.

O primeiro já empilhou várias conquistas no Brasil, tem no currículo título Sul-Americano e Mundial, mas jamais teve as portas abertas.

O segundo é uma grata revelação.

Foi estatístico da seleção e no ápice da carreira, levando Bauru até a decisão, não é lembrado.

Os números respondem pelo terceiro.

Luizomar de Moura é um dos maiores vencedores com as seleções de base. Nunca foi chamado pela atual gestão.

E ainda tem o quarto nome: Horacio Dileo, que por razões óbvias é vetado na CBV como qualquer estrangeiro.

O que Filipe, Henrique, Luizomar têm em comum?

Nenhum deles faz parte do 'Sistema', mas diretamente ameaçam a política interna da CBV e seus representantes. 

Há coincidências que são coincidências demais para serem coincidências.

Ou não?