Desvendar o universo é algo que tem fascinado a humanidade desde seus primórdios. E a casuística ufológica é um tema que divide opiniões, ao mesmo tempo em que concentra a atenção dos governos mundiais que investem em pesquisas. Para abordar esses assuntos, vai acontecer, de 20 a 22 de outubro, o “1º Encontro de Ufologia de Betim: Desvendando os Mistérios Cósmicos”, que vai reunir pesquisadores de vários campos. 

“Estarão presentes os principais pesquisadores do caso Varginha e testemunhas do episódio. O evento vai homenagear também um dos maiores pesquisadores do Brasil, o mineiro Antônio Faleiro, de a Tempo. Além, é claro, de exibição de material inédito sobre a operação Prato, considerada a maior investigação oficial sobre os óvnis de todo o mundo”, comenta Paulo Baraky Werner, organizador do evento e editor da revista OVNI Pesquisa. 

Um dos participantes será Vitório Pacaccini, autor do livro “O Incidente em Varginha” e um dos principais investigadores do episódio ocorrido há 27 anos. “O caso Varginha, ao lado do caso Roswell, é um dos maiores de toda a história da ufologia mundial e sempre teve acobertamento mundial. Estou muito positivo com os resultados já conquistados e com as reais possibilidades de que novas informações possam ser agregadas à pesquisa, que continua ativa. Novas informações e testemunhos vão se somando”, comenta o ufólogo. 

Para relembrar, o incidente em Varginha agrega “uma série de eventos ocorridos em janeiro de 1996 e meses subsequentes na cidade de Varginha, no Sul de Minas Gerais, onde seres extraterrestres foram localizados e capturados por forças militares brasileiras e entregues aos militares norte-americanos, que levaram essas criaturas e destroços de sua nave para os Estados Unidos”, diz Pacaccini. 

Segundo ele, naquela ocasião, “várias testemunhas relataram ter avistado objetos estranhos e luminosos voando em média e baixa altitude nos arredores e sobre a cidade de Varginha. No âmbito da pesquisa, entendemos que esses óvnis estiveram executando, muito provavelmente, uma missão de observação e resgate à nave que se acidentou na região, por não conseguir mais sustentar o voo, e às criaturas que desembarcaram dessa nave”. 

Para o ufólogo, um dos aspectos mais contundentes do incidente envolve avistamento a curta distância. “Nesse caso, testemunhas civis e militares afirmam ter ‘olhado nos olhos’ de seres estranhos, não humanos e descritos como ‘humanoides assustadores’”. 

Kátia Xavier, Liliane Silva, Valquíria Silva e Terezinha Clepf viram as criaturas e as descreveram como “seres de pele oleosa em tom marrom escuro, olhos grandes, vermelhos e sem pupilas e exalando um cheiro muito forte de amoníaco e enxofre”, diz Pacaccini. 

Segundo ele, “autoridades militares estiveram envolvidas na resposta ao incidente e realizaram operações secretas para conter informações e controlar a situação”. “Houve um inquérito policial militar, em 1997, em que fui intimado a depor durante quatro horas na Escola de Sargentos das Armas. Ao final, concluíram que todos nós estávamos equivocados e que a criatura se tratava de Mudinho, um morador com deficiência mental muito conhecido na cidade. E deram o assunto por encerrado”. 

AGENDA: O “1º Encontro de Ufologia de Betim: Desvendando os Mistérios Cósmicos” acontecerá de 20 a 22 de outubro, no teatro Monte Carmo. e a programação e se inscreva no site: http://www.ovnipesquisa.com.br/. 

EUA seguem investigando 

O caso que ganhou mais notoriedade em solo norte-americano foi o caso Roswell, ocorrido em 1947, próximo à cidade de mesmo nome, no Estado do Novo México. 

Durante anos, a famosa Área 51 ficou famosa por trabalhar com tecnologia avançada secreta. “Alguns funcionários, como o conhecido Bob Lazar, denunciou que essa área militar de alta segurança trabalhava com engenharia reversa proveniente de óvnis acidentados e recuperados”, revela Edison Boaventura Júnior, escritor, pesquisador e coeditor da revista Ovni PESQUISA. 

Segundo ele, “a Área 51 serve de fachada, pois o que havia ali de tecnologia dos óvnis migrou para as Áreas 52 e 53. São instalações de alto segredo e estão interligadas pelo subterrâneo, e só pessoas credenciadas e autorizadas podem ter o a esses metamateriais e ultramateriais”. 

Mas o que têm chocado “são as denúncias em audiências públicas no Congresso Americano sobre a possível existência de pedaços de naves alienígenas, naves inteiras e corpos não humanos”, finaliza o pesquisador. (AED) 

Alienígenas conhecem nosso genoma 

Há quem acredite que os extraterrestres são nocivos. “A palavra ‘abdução’ não existe no português. Ela deveria ser substituída por ‘sequestro com violência’. Esses seres sequestram pessoas há mais de 50 anos e conhecem de sobra nosso genoma”, ressalta Albert Eduardo, diretor da Associação de Pesquisas Exobiológicas e Ufológicas (Ampeu). 

O pesquisador desengaveta a operação Prato, intervenção militar realizada em 1978 pela Força Aérea Brasileira, no município de Colares, no interior do Pará. “Os alienígenas atacaram covardemente aldeias e pessoas, sugaram seus sangues e as deixaram seriamente traumatizadas. Voltei de lá agora e posso afirmar que esses casos ainda continuam ocorrendo. Há pessoas seriamente machucadas, casos inclusive de óbitos e de aborto provocados pela luz do chupa-chupa e/ou luz vampira. Temo pela humanidade presente e futura”, alerta. (AED)