Uma polêmica vem à tona envolvendo a Casa Azul — museu onde Frida Kahlo viveu e foi sepultada, em Coyoacán, Cidade do México. Ex-diretora Hilda Trujillo Soto afirma que ao menos duas pinturas a óleo, oito desenhos e páginas originais do diário da artista estão desaparecidas ou teriam sido vendidas clandestinamente.

📌 Principais denúncias

  • Trujillo descobriu o problema ao revisar o inventário 2011 e perceber que vários itens não conferiam com acervos da Casa Azul.
  • Obras como “Frida in a Landscape” e páginas do diário de 1953 teriam surgido em coleções privadas nos EUA e em leilões.
  • A raiz do problema foi uma denúncia formal apresentada há mais de dois anos ao Banco de México e ao Inbal — sem resposta até o momento.

⚠️ Quem tem responsabilidade?

  • O acervo é istrado por um trust ligado ao Banco de México desde 1955, após doação anunciada por Diego Rivera.
  • Trujillo acusa o trust e o Inbal de descumprimento de normas de proteção ao patrimônio artístico mexicano.
  • O museu e o banco negam as acusações e apontam ausência de petição formal ou irregularidade na gestão.

🌍 Consequências e reação global

  • Críticos, historiadores e instituições culturais pedem ação urgente, incluindo possível investigação pela Interpol.
  • Especialistas afirmam que o episódio configura escândalo de negligência e ameaça à herança cultural mexicana
  • Pedidos públicos de intervenção presidencial e recuperação das obras ganham força nas redes sociais e imprensa nacional.

❓ As pessoas também perguntam

Quantas obras sumiram até agora?

Estima-se que duas pinturas a óleo, oito desenhos e ao menos doze páginas originais do diário estejam desaparecidas ou fora do acervo.

As obras teriam sido vendidas legalmente?

Não há registros de vendas formais ou autorizações de exportação pelo Inbal; suspeita-se de transações clandestinas.

Que entidades podem atuar?

Além do Banco de México e Inbal, há pedidos para que a Interpol e o governo mexicano investiguem o caso.

Como isso afeta o patrimônio cultural?

Se confirmada, configura grave violação das leis de proteção do patrimônio, enfraquecendo a confiança na preservação da arte nacional.