A Seleção Brasileira masculina de vôlei começou a Liga das Nações com o pé direito. Venceu o Irã por 3 a 0 na estreia e, apesar da derrota para Cuba no segundo confronto, mostrou um voleibol diferente e surpreendeu a todos.
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Cacá Bizzocchi, especialista na modalidade, comentou sobre o desempenho da equipe nesses primeiros dois jogos.
— Fiquei muito surpreso com a maneira como eles jogaram. Foi diferente, um voleibol moderno, o time bem à vontade e eu fiquei bem confiante, porque aram por cima do Irã e na quinta perderam, mas não é fácil jogar contra a Cuba. Não ganhou porque é um processo de maturidade que eles estão ando — comentou Cacá.
O Yant, dos cubanos, foi o maior pontuador do jogo, com 24 pontos. A equipe visitante venceu os dois primeiros sets, mas a Seleção comandada pelo técnico Bernardinho empatou, ganhando os dois sets seguintes. No tie-break, Cuba levou a melhor. A partida foi encerrada com parciais de 27/25, 26/24, 21/25, 20/25 e 15/13.

Os levantadores Cachopa e Brasília enfrentaram dificuldades no primeiro momento, mas se adaptaram e fizeram uma boa partida. Por serem muito baixos e terem pouca experiência internacional, a posição é vista como uma das mais vulneráveis.
— Eles jogaram como as nossas seleções anteriores jogaram. Eu achei o Cachopa muito à vontade, o Brasília também. Gostei do Flávio e sua postura de capitão. Gostei de todo mundo — completou.
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Cachopa elogia estreante na Seleção
O levantador titular destacou a performance de Chizoba, que estreou com a camisa da Seleção na partida contra Cuba. O oposto entrou logo no primeiro set, durante a inversão do técnico Bernardinho, mas foi na reta final que foi decisivo.
— Eu tenho que tirar o chapéu para os meninos, todos mostraram uma personalidade muito bacana. Chizoba virou um set inteiro para a gente, bloqueou, atacou e sacou bem. Isso considerando que ele vem de uma lesão, estava com o tornozelo torcido até a semana ada e entrou muito bem — afirmou Cachopa.
Chizoba é filho de nigeriano com uma pernambucana e construiu sua carreira no exterior, ando por equipes na Estônia, França, Kuwait e, atualmente, na Polônia.